quinta-feira, 26 de maio de 2011

Você não existia.

Eu joguei flores em tua porta,mas a porta
permaneceu fechada.
Escrevi poemas de meu amor e te entreguei,mas tu desprezastes meu coração.
Sorri quando você sorria.
Chorei quando você chorava.
Eu seguia os teus passos dia após dia.
Eu te tocava e você não me correspondia.
Eu te protegia.
Eu observava quando você dormia.
Me reprimia pelos cantos quando você se escondia.
Eu te tocava,mas você não me sentia.
Te abraçava,mas você não existia.

Debra Roses Of Blood.

Vale das sombras.

Eu preciso acordar desse sonho doente que criei com todo o meu ódio.
Alimentei minha tristeza por muito tempo.
Chorei sem cessar por muitos séculos.
Agora eu preciso acordar.
Minha alma adormeceu na espera de uma solução para essa aberração que perambula no vale da solidão.
Eu preciso ascender a última vela para quando a escuridão me abraçar.
Eu creio que seja tarde agora para voltar atràz.
Eu preciso acordar agora.
Eu preciso me libertar das correntes.
Eu preciso retornar a minha vida.
E encontrar meu caminho de volta...
Eu quero acordar agora.

Debra Roses Of Blood.

Funeral.

Seu coração pulsava lentamente com as últimas palavras de um ser doente.
O céu resplandecia em cinza,até o céu parecia estar em luto.
Minhas lágrimas lavavam seu rosto e ao caírem no chão se transformavam em sangue.
Seu corpo estava frio.
E eu estava do seu lado.
Com um véu negro cobri sua face.
Eu desejei cobrir a minha tristeza que era notada através de meus olhos cansados.
Eu sentia a tua presença se ausentar a cada momento que eu segurava tuas mãos já pálidas.
Eu ouvia o teu adeus mais distante a cada momento que eu te implorava pra voltar.
E cada vez mais eu mergulhava no teu mal.Eu morria por dentro em teu funeral.

Debra Roses Of Blood.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Meu anjo.

Ele deitou do meu lado tocando a minha pele.
Seu corpo era frio e calado.
Ele fechou seus olhos e mente.
Seu corpo confundia as rosas,rosas vermelhas mergulhadas em seu corpo e abrigo.
As rosas cobriam seu corpo num abraço que fincava as forças.
Meu abraço jamais o tocou.
Eu nem mesmo pude arrancar a atadura de seus lábios.
Nem mesmo liberta-lo do veneno que sucumbia em suas veias.
Eu não pude salva-lo.
Eu não pude ama-lo.
Eu jamais consegui tocar suas asas que celavam minha angustia.
Jamais consegui provar pra mim mesma que em meu toque esse anjo era real.
Eu não consegui ama-lo.
Esse foi meu mal.

Debra Roses Of Blood.

Minhas palavras.

Palavras sangravam sobre a folha de papel.
Palavras de uma alma sem cura.
As palavras choravam contando sua própria morte.
As palavras em tristeza se calavam.
As palavras perseguiam a noite,a chuva,o frio.
Num silêncio pavoroso.
As palavras fugiam quando davam conta que o sangue acabava.
Suas palavras pálidas como o vento desapareciam na poeira.
As palavras me abraçaram como eu, a alma pequena,minhas palavras que sangravam.
Minhas palavras que tentavam me salvar.
Temendo que não mais,me houvesse vida.
Minhas palavras de morte...
"Minhas palavras feridas.

Debra Roses Of Blood.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Alma sem nome.

Sentada sobre os túmulos posso ouvir os
sussurros desses corpos.
Corpos se desfazendo como a poeira no deserto.
Ouço choros a minha frente pessoas que desejariam ainda viver.
Tenho pena de mim.
Tenho pena de não morrer.
Deitada sobre um túmulo frio.
Um túmulo frio e sem nome.
Uma alma que não teve passado.
Uma alma que não viveu.
Essa alma sempre se esconde.
A essa alma dou o meu nome.
Tristeza,solidão e dor.
Uma alma ainda vazia,em busca de seu amor.
A alma ainda canta na esperança de que alguém lhe ouça.
A alma ainda dança tristemente como eu era quando criança.

Debra Roses Of Blood.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O poeta e sua dor.

Procuro socorro na vida.
Em busca de um remédio para a dor.
E desfazer-me do abiscinto.
E desfazer-me do amargor.
Em cada poema pus a minha dor.
Para que o fardo ficasse leve.
Eu desejei encontrar o amor.
Em cada parte do dia eu chamei o amor.
Fiz injurias e longas promessas.
Mais nunca encontrei o amor.
O amor vive longe em um mundo imaginário.
Fui tola por acreditar.
Fui tola por esperar.
...E o poeta espera.

Debra Roses Of Bood.

Aberração.

Vento leve e bendito.
Leva de mim a tristeza.
Varre de mim as impurezas de meu túmulo.Faz bem breve desaparecer esta triste aberração.
A amaldiçoada aberração.
Nada pode tocar minha alma
Nada pode tocar o que não se vive.
Meus olhos estão abertos mais nada eu vejo abaixo da terra.
Vejo em mim a aberração.
A amaldiçoada aberração.

Debra Roses Of Blood.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

despedida.

Como um rio negro emano a minha dor.
No penhasco da morte apenas me há duas escolhas.
Viver ou morrer?
Ou apenas esquecer tudo.
Ou apenas recordar as tristes memorias.
Apenas uma escolha entre dois lados.
Meu coração diz leva-me avante nesse deserto silencioso.
Leva-me avante no eterno abraço de descanso.
E que cada alma como eu,possa se alimentar da verdade.
Que os sonhos impuros apodreça em seus desejos.
Que essa poesia seja viva,como um dia foi a minha vida.
Que o reflexo brilhante de cada noite permaneça em minha vida.
Que as palavras em mim sejam breves....
Tao breve como a minha despedida.


Debra Roses Of Blood. 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Alma Que choras

Ao ver de meus olhos.
A alma chora.
Mas eu sei o por que a alma chora.
Pelos olhos a alma não pode ser vista.
Mas OH,alma eu sei de tua dor.
Divide a tua amargura com a minha solidão.
Abraço-te com o mesmo desespero.
Por ti sou como a viúva em luto.
Te contemplo em forma,lavada pela chuva.
Que a chuva não cesse.
Oh,alma que choras com tanto amargor,se queres um consolo aqui eu estou.
Estende-se em meus braços e eu te cobrirei com meu amor.

Debra Roses Of Blood.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Lamúrias.


Um corvo ferido caído sobre meus braços.
Lágrimas da chuva que choveu sem cessar.
Presente em um mundo morto que nunca soube amar.
Sou mais uma alma presa nesse desgosto.
Sou mais uma alma nobre a lutar por um belo corvo.
Sou mais uma parte insignificante da vida.
Apenas eu vejo com meus olhos de fogo.
Apenas eu enxergo através da morte.
Apenas eu canto com lamurias o canto de minha tristeza.
Apenas eu me mostro verdadeira,quando um mundo esconde o que realmente é,e exala o cheiro da mentira.


Debra Roses Of Blood.

Rosas Negras


Rosas negras caída sobre um simples túmulo.
Gotas congeladas banhando uma límpida lápide.
Uma alma sem nome.
Um alma sem vida.
Mas um lindo corvo ainda chora por essa alma.
Uma vida despedaçada ainda chora pela morte.
Fragmentos de uma alma solitária como o vento que acaricia suavemente.
Tão solitário quanto o sol que aquece nos dias de verão.
Uma alma que vive,como se ainda houvesse vida.
A mesma alma de meus sonhos.
A mesma alma que sinto presente em minha vida.
A mesma alma por quem choro...
O luto de meu espírito.


Debra Roses Of Blood.

Acorda alma fingida.

Acorda solidão...
Acorda desse descanso glorioso.
Acorda dor,desse vazio venenoso.
Acorda desse lamento impiedoso.
Acorda vida...
Acorda para a morte.
A beleza de ser negra como a noite.
A beleza de ser poeta.
A beleza do canto sem sorte.
Acorda alma fingida.
Acorda e te cobre com teu  manto de sangue.
Finge viver mesmo ferida.
Meu espírito a beleza da morte é tua.
A beleza da obscuridade está em teu coração frio.
És a razão desse vazio por quem choro.


Debra Roses Of Blood.

Anjo das sombras.

Eu estava vagando como morta,nessa estrada sem fim.
Prendendo meus últimos suspiros,para não sentir o cheiro pútrido de viver.
Uma sombra negra me fazia dançar pelo céu.
Sobre uma melodia que eu não ouvia,mas sentia dentro de mim.
E e não sentia nenhuma sentimento de culpa.
A sombra segurava o meu coração em suas mãos,mesmo assim eu ainda vivia.
A sombra secava as minhas lágrimas,lágrimas de uma vida,lágrimas de uma morte.
E Eu chorava e sorria sem sentir nada.
Apenas estava liberta...
Eu sentia dentro de mim.


Debra Roses Of Blood.

Minha Poesia.

Como agua que emana da tristeza de uma lágrima ferida.
Eu construí o meu rio de lamentos.
Como a praga que destroi a carne pragueja meu coração tenebroso.
Meu ser em febre.
Como a inocência de uma pequena criança,vive o meu silêncio.
Meu vazio sombrio,sobre mim.
Como o vento que esvoaça a vida,que não é visto apenas sentido.
O vento é minha vida que vive e que morre.
Como o assobio do vento é a minha poesia.
Escrevo e lamento de noite e de dia.
Lamento a minha poesia.


Debra Roses Of Blood. 

Tento esconder de mim.

Tento esconder as pequenas memórias de uma alma doente.
Tento esconder a dor desse veneno em minhas veias.
Tento esconder de mim a vergonha.
Tento esconder de mim a verdade.
Tento esconder a verdadeira essência pecaminosa.
Eu tento mostrar pra vida que não sou eu que estou doente.
Eu tento esconder o desprezo que tenho por minha vida.
Finjo que estou confusa para não acreditar na verdade.
Eu finjo não conhecer um mundo destruído.
Pra não temer que já é tarde.


Debra Roses Of Blood.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Anjo Caído.





Meu mundo pegou fogo nessa amargura sublime.
Nesse tormento depressivo...
Minha alma partiu em mil pedaços,minha vida pútrida e pequena...
Minha indecência humana.
Sou uma criança inocente pelo mundo.
Sou um anjo amaldiçoado pelos céus.
Meu céu negro de desespero.
Mil lágrimas minhas caíram sobre a terra,meu sangue derramado em vão.
Minha verdade viva,suas verdades escondidas.
Sou um anjo negro que se esconde no sombrio da noite...
Pela vergonha mutua de ser real.


Debra Roses Of Blood.

Fallen Angel


My world was on fire this sublime bitterness.
In torment depressive ...
My soul broke into pieces, my life and putrid little ...
My human indecency.
I am an innocent child in the world.
I'm an angel cursed the heavens.
My black sky of despair.
Thousand tears fell on my land, my blood shed in vain.
My living truth, their hidden truths.
I am a dark angel who hides in the dark of night ...
By mutual shame of being real.



Debra Roses Of Blood.