sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vida e Morte.

Junto ao seu sangue a espada refletia vida,
vergonha e medo.
Sangue sujo lavado pelo desprezo.
Uma vida insignificante ao chão.
A alma arrependida ao lado do corpo
chorava.
Chora agora por tudo que passou.
Uma vida inteira que não viveu nada.
Nenhum sorriso.
Apenas lágrimas.
Apenas olhares tremúlos ao vento.
Apenas uma dor tragada pelo tormento.
Uma aberração abaixo do véu.
Uma matéria nunca vista.
Ninguém viu seus debates de dores.
Ninguém sentiu a sua presença,ou
contemplou seus valores.
Ela nunca viveu...
De que vale no mundo eu sonhar?
Do que vale no mundo eu viver?
Eu fui um ser normal,mas ninguém me percebeu.
De que vale no mundo eu chorar?
Do que vale no mundo eu ser eu?
Se ninguém me estendeu a mão.
Apenas a fria lâmina me socorreu.


Debra Roses Of Blood.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Melodia de minha alma.

Oh,quanto é grande a minha dor e angustia.
Oh,quanto é grande o meu desprezo.
A solidão em mim soa como melodia.
A melodia da minha alma ferida.
Eu grito em desespero como um ser amarrado a tortura.
A minha alma está  morrendo.
Posso ver o céu se desfazendo.
Posso ver a vida derretendo.
Estou me afogando por dentro.
Desabafar comigo mesma alivia por um momento tão grande fardo.
Esse fardo é leve e suave.
Apenas desejo desaparecer antes que o mundo,
para não ver criaturas hipócritas a minha volta,
tentando se arrepender.


Debra Roses OF Blood.

Romance Vampiro.

A lua branda triunfante sobre os corpos caídos de desejo.
Desejo de sangue.
Desejo de amor.
A névoa da noite cinzenta corrompe dois corpos a dançarem em sintonia.
Em seus lábios venenos penetrantes.
A lua testemunha de cada detalhe insano.
Dois corpos se amando.
Amor de eternidade.
Amor e amizade.
No chão sangue.
Sangue na terra.
Sede.
Rogando a sede de um cálice selvagem.
A lua se desfaz nas cinzas do chão.
E os eternos amantes desaparecem na escuridão.


Debra Roses Of Blood.