terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sobre demônios.

Flutuando num rio de lágrimas amargas que juntei ao naufragar.
Repousando sobre demônios que vivem a me atormentar.
Costurando minhas vestes brancas agora vermelhas e brilhantes.
Tingi com o meu sangrar.
Sim no inferno.
Eis o inferno ao meu lado.
Eis o campo de batalha no fim da morte.
Nenhum guerreiro a me salvar.
Sozinha.
Caminhando sozinha.
Lutando sozinha.
No final de meu tempo.
Em um instante.
Em um momento.
Estou sobre demônios que querem me atormentar.
Estou orando baixinho para que alguém perceba a minha dor.
Consumida pelo espírito do amargor.
Onde está aquela Bela Dama que eu fui?
O tempo me apagou.

Debra Roses Of Blood.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sangue e morte.

Tão pútrida e revestida.
Vermes e criaturas insanas.
Vergonha de viver.
Terra perdida.

Sangue e morte que a noite esconde.
Rastejando contra o medo.
Implorando por poder.
Desejando para a morte socorrer.

No mundo a sugeira vive.
Com criaturas estranhas a prosseguir.
Sem vida e sem amor é que se vive.
Oh Deus será se o amor existe?

Debra Roses Of Blood.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Tudo se apagou.

A ti cair da aurora tua retina serena a me espreitar.
A ti velha onda do norte que vai e que flutua por meu lento andar.
Com velhas marcas e flores mortas rabiscando pelas sombras que pairam ao meu peregrinar.
Sombras que rondam me enlouquecendo loucura infernal,que me fazem cair e chorar.
O que outrora havia vida agora a luz já apagou.
Estou ascendendo velas adornando meu esplendor.
Sozinha como uma criatura moribunda não adianta mais sufocar.
Por que até o último brilho de meu sorriso no mar profundo morreu.
Sou agora vestígios de um espírito vago.
Aquela que nunca ganhou o amor.

Debra roses of blood.