sexta-feira, 29 de abril de 2011

Caída

Velejando está a minha triste vida sobre o vazio.
Enquanto eu converso com a neblina que me assola.
Enquanto arranco de mim os maus pedaços.
Enquanto tento tirar de mim toda dor.
Corro sem sentido de onde parar.
Sem descanso...
Em um sonho assustador me afogo.
Após a morte estou de volta a vida.
O vento leva de mim todo meu poder...
Estou fraca e perdida,mas não me envergonho dessa dor.
Esta dor é como uma droga que não consigo deixar.
ferida por dentro estou a delirar.
Nesta embriagues de maldição corrompida.
Caída...
Estou caída e não consigo me salvar de mim mesma.


Debra Roses Of Blood. 

domingo, 24 de abril de 2011

Sacrificio

Lava-me chuva de sangue nesta noite.
Eu grito para o vento...
Para que leve de mim tanta dor.
Leva de mim tanto sofrimento.
Meu sofrimento que é por dentro.
Em meu interior.
Jogo amargamente estas tristes lágrimas de uma triste vida em descomposição.
Quero queimar os meus cacos.
Irei me sacrificar.
E que o vento leve de mim todas as cinzas.
E que meu ser insignificante desapareça...
Eu desejo morrer.

Debra Roses Of Blood.

Poetisa da morte

Veja o choro melancólico de uma simples poetisa.
A poetisa e sua dor.
A poetisa e seu tormento insano.
A poetisa que divide seu vazio com as palavras escritas.
A poetisa em compreendida pelo mundo.
A poetisa esquecida pelas pessoas.
A poetisa que escreve com seu sangue.
A poetisa e sua poesia de morte.
Eu sou a poetisa que ama.
Eu sou a poetisa que chora.
Escrevo minhas lamentações de amor e morte.
Sou uma poetisa sem sorte.

Debra Roses Of Blood.


Frio do silêncio


Sinto o frio do silencio desta noite serena.
Sinto o teu abraço de conforto em poucas palavras de sinceridade.
Sinto o toque de teu sorriso.
O meu pensamento toca a tua face.
Até meu sopro secar as tuas lágrimas negras.
Meu coração entende o teu vazio,por que meu coração congelou contigo,nesta bela escuridão.
Somos almas em compreendidas.
Somos almas gémeas pelo mesmo desespero.
O tempo tem sido nosso inimigo nesta noite,quando ouço o teu adeus.
Eu abro meus olhos e você não está mais aqui.
Eu ainda continuo amando a tua vida em mim.
Quando você parte leva minha respiração.
Por que meu coração entende o teu vazio.
Por que meu coração congelou contigo nesta bela escuridão.
Somos almas em compreendidas.
Somos almas gemeas pelo mesmo desespero.

Debra Roses Of Blood.


Minha escuridão

Perto de ti eu tenho vida.
Perto de ti teu coração sempre compõe uma nova melodia de esperança para mim.
E eu apenas vejo tudo em seus olhos meu mundo que está do outro lado.
Eu converso com os corvos e finjo que você me responde.
Finjo que você sorri para mim quando eu preciso.
Quando sei que você está congelado.
A sua porta fechou para mim.
Estou na escuridão.
Sim estou como a noite eterna.
Estou em completa escuridão.
Estou em completo vazio.
Mais o melhor é que sua presença está comigo.
Você é minha escuridão.
Você é meu amigo.

Debra Roses Of Blood.

sábado, 23 de abril de 2011

Sombra da noite

Oh sombra da noite que queres me abraçar.
Estou fria e vazia,molhando esta terra com minhas lágrimas de sangue.
Eu choro por meu luto.
Oh sombra silenciosa que me observas com delicadeza.
Eu posso ver o teu reflexo.
Mais tua face eu não vejo.
Apenas sinto.
Apenas esta dama solitária.
Deitada sobre este túmulo.
Eu escrevo o meu nome nesta lapide com o meu sangue.
Eu suspiro minha ultima fraqueza.
Eu digo adeus a minha vida.
Eu abraço-te oh amada sombra.
Eu durmo em tua grandeza.


Debra Roses Of Blood

Meu espírito

Veja os meus pés sangrentos sobre os espinhos.
Quem chorou por ti.
Quem lutou por ti.
Quem abraçou a escuridão por ti.
Veja a minha vida dançar no esquecimento.
Veja a insignificância de meu tormento.
Veja a terra onde você me enterrou.
Eu vejo o teu sorriso.
Eu vejo cada traço da sua vida.
Eu sempre estive com você,e você nunca percebeu.
Abra os seus olhos agora e veja quem morreu por você.
Verás o meu espírito.


Debra Roses Of Blood.

Você me matou


Você abriu minha ferida de morte.
Me envenenou com seus espinhos.
Você me trancou nesta solidão,levou meu coração contigo.
A porta do meu ser está fechada.
Eu desejo me libertar.
Por que não vejo mais nada nesta escuridão.
O vento me conduz nesta louca solidão.
Você pisou em meu sangue.
Fechou seus olhos para não ver quando eu sangrava.
Você me matou por dentro.
Você levou meu coração.
Agora sou um ser doente.
Vivo em completa escuridão.


Debra Roses Of Blood.

Suicídio da alma

Vou contemplar a lua.
Vou contemplar o desespero de um mundo interior.
Vou contemplar o que ainda escrevo.
Vou rir do que ainda me faz chorar.
Vou contemplar a dor de meu fim.
O suicídio da minha alma.
Vou me ver sangrar até o ultimo suspiro.
Vou sofrer sozinha.
Sozinha como sempre fui.
Vou contemplar meu esquecimento.
E  irei desaparecer desta terra.
Darei adeus a esse sofrimento.
O suicídio da minha alma.


Debra Roses Of Blood.

Te amo

Ao teu encontro eu desejo libertar de mim o que te pertence...
E eu nego a libertar.
Por que eu te amo com dor e angustia.
Te amo e nego esse amor.
Eu me fecho por dentro.
Eu enveneno a minha alma.
Por que é melhor eu te amar chorando,do que te amar morrendo.
Prendendo este amor eu ainda vivo e fasso de conta que você também me ama.
Eu choro por você,mas me conforto ao ver que você está bem e perto de mim.
Eu finjo que estamos juntos.
Eu finjo que estou feliz.
Eu estou feliz com você.


Debra Roses Of Blood.

Me chame

Me chame oh doce angustia pro teu mar de fuga.
Mata rapidamente essa vida em meu ser.
Quero me envenenar em teu desejo.
Quero deitar em teus braços oh doce descanso.
Quero sentir o teu acariciar em meus cabelos negros.
Quero a tua presença constante em minha vida oh amada ilusão.
Quero ser amada pelo vazio dos sentimentos.
Desejo viver com meu coração congelado.
Desejo ser fria como a noite.
Desejo descansar nos braços da morte.
Darei adeus a vida.


Debra Roses of Blood.

terça-feira, 19 de abril de 2011

amor distante

No silêncio de um céu azul triunfante,meus olhos se perdem diante de tão encantadora beleza.
Sinto uma enorme paz envolver os meus pés descalços, sobre a terra fria.
Observando um mutuo sorriso,vindo de teus lábios...
Lábios rosados que parecem em contorno de sangue.
teu perfume embebece os campos embriagando as minhas narinas.
meu sorriso procura o teu entre os laços da distância.
Entre este sentimento tão belo tudo parece tão perto.
Eu até vejo a tua fragilidade sobre este tormento de sonhar.
Os pássaros cantam eu posso vê-los da minha janela.
Um som de vazio, como a tua voz ausente.
Através da lua, eu vejo teus olhos lacrimejando numa distância.
Numa saudade que também parte meu coração.
Sim,oh doce suspiro de constentação.
Teus olhos me chamam ao longo da distância.
A minha mão procura a tua sobre o leve frio da terra.
Meus olhos procuram os teus olhos a cada batida do meu coração.
Meu ser tende a esperar para viver-mos em um livre arbítrio.
Meus coração te espera sem retorno.
Por que eu não quero acreditar que você se foi.


Debra Roses of Blood

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cântico de lamentações


Lua do desespero...
A dama da noite te fez um cântico de lamentações.
Tão bela é a tua luz.
Tão belo é o teu silêncio.
Eu canto para ti com toda a minha dor e angustia.
Por que sei o quanto estou presa.
Por que sei o que ninguém me ouvirá.
Por que é perpetua a minhas lamentações.
Passei além de meu querido.
Além daquele que me amou.
Ele caiu tão longe de mim.
Ele se foi como a brisa leve de uma tarde de  verão.
Ele se foi, e eu sei que ele não voltará.
Eu sei que ele não irá acordar.
Oh,lua silenciosa...
Eu desejo dormir com ele...
Eu não quero mais que esse meu corpo viva.


Debra Roses of blood.

Cantai oh minha alma


Cantai oh minha alma.
Pequena alma liberta a tua tristeza e se mostra tão bela quanto a lua.
Deixa a  brisa da noite te entorpecer.
Deixa o canto dos mortos te envolver.
O teu sono está bem leve,e bem leve é teus pesadelos.
Oh alma que choras a beira do açoite.
Não temas a minha morte.
Minha libertação é esta noite.
Sonhai...
Sonhai com os momentos bons.
Sonhai que não houve dor.
Vigiai no deserto a minha amada morte.
Cantai duetos de lamentações.
Cantai ao meu nome.
Choreis em meu nome.
Lembreis apenas de um sorriso meu dado a minha morte.
Descansai...
Descansai desse trageto impuro.
Descansai do nada.
descansai de tudo.


Debra Roses of blood. 

Manto negro


Não quero em minhas mãos teu coração de porcelana.
Não quero tua fragilidade em meus braços.
Não quero ver o teu sorriso hipócrita.
Nem mesmo o teu perecer mentiroso.
Eu quero permanecer na mesma solidão perfeita.
Eu ando sozinha.
Eu vivo sozinha.
Eu e meu manto negro.
Eu e meu luto completo.
Eu sou uma dama negra.
Meu viver é dileto.
Lamentar é mais um desejo,se não sei o que é certo.


Debra Rosos of blood.

Dom

Oh,dom.
Dom de perfeita solidão.
Dom de ser poetisa.
Dom de se impor ao sacrifício.
Dom de uma repleta beleza.
Que abraça meu coração em desespero.
Dom justo de melancolia.
Por que meu coração acorda nessa melodia de palavras.
Por que meu olhos enchem de esperança,ao se encontrar com o brilho da noite.
Por que a minha boca se cala quando o meu coração grita em desespero.
Enquanto eu jogo minha vida a o mar o vento sempre me traz de volta uma nova realidade a minha porta...
E o mundo não conhece mais quem eu sou.


Debra Roses of blood.

domingo, 17 de abril de 2011

Rosas de sangue


As rosas dançam sobre meu túmulo.
A noite brilha sobre o meu poder de desejo.
Estou congelada sobre a terra.
Minha alma dança com as rosas de meu sangue...
Minhas rosas de sangue.
Eu observo o mundo em silêncio.
Relembro minha bela morte.
Meu espírito está dançando.
Meu rosto banhado em lágrimas de luto.
Meu confortável descanso.
Estou sobre as rosas de sangue.

Sono perfeito


Oh, alma que idolatra a noite.
Teu luto é  uma eterna escuridão.Teu luto por tua própria vida.
Oh,alma cansada de chorar.
Tua morte tarda.
Tua alma quer ser livre.
Livre da dor.
Tua vida já debate em agonia.
triste alma.
Tua alma precisa dormir.
Por que é a alma que chora.
Teus olhos querem repousar agora.
Prepara o teu leito, oh alma que se afoga em dor.
Prepara-te para o sono perfeito.
Dorme criança...
No teu demorado suicídio.


Debra Roses of blood.

Cisne negro

O cisne negro dança sobre o céu.
O cisne ferido.
O cisne em valsa no céu.
O cisne amigo.
O belíssimo cisne negro.
o cisne voa sobre a minha cabeça.
O cisne chora sobre mim.
O cisne me toca suavemente como uma melodia.
E eu choro com cisne.
O cisne me mostrou como é o amor.
E eu contemplei sua face.
O cisne voa ao mar e mergulha no mais profundo do oceano.
O cisne ferido,levo meu coração.
O cisne que eu amo.


Debra Roses Of blood.

Em um tempo

Em um tempo vi chorar a tristeza de uma alma incompeendida.
Um fantasma a atravessar vidas,e nunca ser notado.
Um espírito solitário...
Em um tempo vi correr a inocência,ferida com um enorme sorriso de compreensão.
Uma criança pura,brincar ao vento.
E nunca ser amada.
Em um tempo vi o amor tocando cada ser vivo.
Amando e sendo amado.
Mais agora esse amor foi esquecido.


Debra Roses of  blood.




No frio da escuridão

Nos sonhos que eu tive,prendi a respiração.
Uma sufocante poetisa e sua melancolia robusta.
Mais uma alma tola em seu viver.
A invejar o brilho da noite e o sereno da madrugada.
A cantar no frio da escuridão.
Meu lindo canto de tristeza.
Minhas lamentáveis palavras desenhando um céu,da cor de meu luto.
Com a beleza de meu fim.
Com um alivio de ver tudo acabar.
Sinto orgulho em dizer que sou como o sol quieto e solitário.
Sinto orgulho em dizer que sou como a lua fria e morta.,mas com um brilho que alimenta a frieza.
Sou fria como o gelo.
Sou silenciosa como um túmulo.
Sou obscura pela minha tristeza.


Debra Roses of blood.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eclipse

Olhos fumegantes de ódio,odiando o que preciso.
Seu delicado sentimento de pena.
Seus olhos rancorosos rasgando o meu espírito.
Minha bela lua.
Meu esperado eclipse da meia noite.
Meus desejos de poetisa.
Meu delicado conceito de inocência.
Minha bela composição indecente.
Meu lento respirar.
Minha triste despedida.
Meu tocante suicídio.
Minhas pequenas gotas de vida desenhando minhas cartas.
Minhas cartas de morte.
Minhas cartas de despedida.


Debra Roses of blood. 

Mortal

Descansa em minha vida meu pobre mortal.
Na tristeza de ter ida.
No trajeto de cada dia.
Nos pedaços de cada sonho.
Sem orgulho.
Abre teus olhos a minha amada morte.
A qual eu devo toda a minha vida.
Entrega-me a tua vida.
Falece neste sono impuro.
Deita teu corpo fora.
bebe da taça perdida,esgotada de teu julgo.
Teu cheiro é suave.
Suave como gotas de orvalho caindo sobre os campos da terra.
Tua pele jaz pálida como a beleza de nossa lua.
E teu suspiro como o silêncio tumular dos que já dormiram.
Descansa em minha vida meu pobre mortal.
Agora jaz teu imortal.
dentro de mim.

Dama da noite

O sol morreu em silêncio.
Meu sangue vivo.
Tomou conta do céu.
Meu céu purpúreo.
O silêncio foi quebrado pelo vento.
Na quase completa escuridão.
Vários rostos vazios.
Tudo parecia não ter vida.
Todos ao meu encontro.
Ao meu sacrifício.
A deusa do encanto.
a melodia de meu canto.
Os condenados a me darem a vida.
Todos a matarem minha sede.
Meu lindo imortal a refletir pelo céu.
Minhas lágrimas a banharem esses rostos.
Eu lavei cada alma.
Cada alma minha.
Cada vida ao meu açoite.
Eu sou a deusa do encanto.
Sou a dama da noite.


Debra Roses of blood.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Não lamente esta noite.

Não chore esta noite.
Querido não deixe o medo te assombrar.
Não lamente esta noite.
Jamais deixe o orgulho te dominar.
Não deixe seu corpo fraquejar esta noite.
Não feixe os seus olhos para o mundo.
Não deixe que o seu coração apodreça.
Não vá embora esta noite.
Não tome o mesmo caminho.
Sei que muito você chorou.
Sei que agora está cansado.
Não veja tudo acabado.
Não evite quem está do teu lado.
Por que sei que muito você esperou o amor.
E muito desejou escolher.
E acabou se destruindo.
Você nunca viu o sofrer de quem estava do seu lado.
E muitas vezes você disse que estava sozinho.
Você feriu quem chorava por ti.
Cada vez que você fraquejava e desejava morrer.
Havia alguém do teu lado desejando morrer por você.
Muito você tentou amar aqueles que nunca te amaram.
Você esqueceu de quem verdadeiramente te amou.
Eu estava sempre do seu lado.


Debra Roses of blood. 

Ontem

Hoje te encontrei sozinho.
Gelado.
Pálido.
Banhado em lágrimas.
Ontem te vi correndo.
Te encontrei sorrindo.
Me abraçando.
Me falando versos lindos de solidão.
Você me mostrou o céu nublado.
Rodeado por lindos corvos.
Você me mostrou o canto do trovão.
Ontem nos molhamos com nossas lágrimas.
Nos ferimos com nossos sorrisos.
E derramamos a insignificância de uma vida.
Ontem esquecemos o  mundo.
E hoje te encontro aqui tão sozinho.
Tão gelado.
Tão pálido.
Banhado em lágrimas.
Você se afogou no veneno.
Quis esquecer a tristeza de viver.
Me deixou sozinha com tua dor e teu sofrer.
Ontem sorrimos.
Ontem choramos.
Hoje sou eu quem chora por nós dois...
Por sua ausência.


Debra Roses of blood.

Corações famintos

Numa noite cheia de sonhos.
Eu,dama da noite de meu amado.
Enterro sobre a terra quente.
Seu corpo límpido e gelado.


Na hora em que minhas lágrimas acabarem,
os meus olhos encontrarão o meu querido.
Então eu me deitarei sobre o teu caixão.
Até as nossas almas navegarem.


Ouvirás todo o meu suspiro.
E meus beijos na tua face gelada.
E verás meu coração em luto e solidão.
Verás minha carne humilhada e destruída.


Os dois corações estarão famintos.
Saciarão como seres na escuridão.
Ficarão lado a lado numa eterna amargura.
E morrerão como seres instintos de pura ingratidão.


Debra Roses of blood.

Obcessão

Eu estou me dando conta de que estou em um circulo paralelo.
Estou me derretendo a cada amanhecer.
Minha sede não tem sido saciada como deveria ser.
Eu quero me molhar na ilusão.
Quero ao menos dar um sorriso com devoção.
Quero ter você e deixar de lado a solidão.
Não posso te ter.
Mais quero você.
Meus pés já estão cansados de correr sempre em sua direção.
Estou cansada de fingir que não te conheço.
Se eu continuar assim,não suportarei.
Se eu te querer desta forma,sei que logo morrerei.
Por isso terei de te dizer não.
E no fim queimarei meu coração.


Debra Roses of blood.

Quero morrer esta noite

Quero morrer esta noite.
Quando a lua atravessar a minha janela.
E eu ficarei esquecida por ele e por ela.


Quero morrer esta noite.
Pouco a pouco me lamentando.
Por algo que não alcancei,e com uma tristeza imensa eu morrerei.


Quero morrer esta noite quando o vento ficar fraco.
Quero segurar em tuas mãos.
Quero morrer em teus braços.


Quero morrer esta noite.
Quando o meu choro for o silêncio.
Quando o brilho em mim se apagar.
Assim acabará o meu tormento.


Debra Roses of blood.

sábado, 9 de abril de 2011

Adeus

Adeus anjo da noite.
Estamos mais uma vez nos separando.
Mais nos encontraremos novamente esta noite.
Minhas lágrimas te esperarão.
E juntos choraremos.
Como ontem e agora.
Olharemos sorridentes o  brilho dessa lua.
E choraremos juntos para encobrir a dor de aqui viver.
E juntos alcançaremos a liberdade e o viver.
Nesta manhã cinza e fria de ti eu me afasto mais uma vez.
E desejarei desesperadamente que o dia escureça.
Para ao teu lado estar.
Assim vou caminhando com o sentimento machucado.
Com a alma ardente de saudade.
Com meu coração em chamas.
Sem me importar com o estado em que estou.
Eu quero encontrar o meu anjo amado.


Debra Roses of blood.

Beijo mortal.

Gotas brilhantes contornam teus lábios purpúreos.
Enquanto teu coração soa como um som de tambor.
Teus olhos brilham como duas estrelas a ti iluminarem.
Teu rosto é como a lua repleto de um silêncio oculto.
teu canto é o mais sombrio e prazeroso de se ouvir.
Ouço teu silêncio.
Teu olhar me deixa imóvel.
Teu olhar controlador tira as minhas forças.
E minha luz fraqueja na escuridão.
Na escuridão desta noite.
Onde compus esta canção.
Onde me embriago em teu beijo mortal.
Onde me perco em tuas mãos...
E me entrego ao teu abraço constante.


Debra Roses of blood.

Quero dormir.

Vento da madrugada,que sussurra em meus ouvidos.
Minha alma solitária corre pela vida.
Minha vida flui a espera da morte.
Meu descanso eterno.
Meus olhos não querem mais chorar.
Meu coração não quer mais bater.
Eu sinto a dor quando o sereno da madrugada toca a minha apele.
Ouço quando o silêncio fala comigo.
Durmo quando deito sobre teu túmulo.
Durmo quando sinto o seu abraço.
Canto para tu ouvir minha voz.
Entoo uma melodia de amor,e necessito da morte,para que eu possa ficar contigo.
O frio dessa tristeza congela o meu corpo,e eu quero morrer por isso.
Quero morrer pelo que ainda vivo...
O amor.



Debra Roses of blood.

Amanhã.

Sinto-me evaporar a cada instante que me dou conta da realidade a qual vivo.
Sinto-me desfazer em minúsculas partículas de lágrimas doentes.
Me sinto doente a cada passo que dou no chão feito de espinhos.
Não ouço mais o vento a noite,nem ouço os pássaros de dia.
Vejo apenas uma velha sombra quando me olho no espelho.
Vejo meus pedaços no chão.
Vejo um mundo inteiro desabar,pessoas de olhos feichados a ignorar essa vida.
Eu ignoro essa pessoas.
Fui marcada pela fúria do altíssimo,o rei das dores,fui marcada para ser vazia.
Mais eu sei que amanhã verei tudo novamente em perfeito estado.
No estado lastimavél.
Não é meu esse querer,mais é meu esse viver.
Amanhã eu espero que eu não me der conta de tudo isso isso que vejo em toda a vida.
Amanhã eu espero acordar mais vazia,e perder a noção de tudo o que eu vivo lá fora.
Espero mais uma vez por uma eternidade ficar presa aqui dentro no meu refugio sombrio.
Longe de tudo o que me fere.

Debra Roses of blood.

Quero dormir

Vento da madrugada que sussurra em meus ouvidos.
Minha alma solitária corre pela vida.
Minha vida que flui a espera da morte.
Meu descanso eterno.
Meus olhos não querem mais chorar.
Meu coração não quer mais bater.
Eu sinto a dor quando o sereno da madrugada toca a minha pele.
Ouço quando o silencio fala comigo.
Durmo quando deito em teu túmulo.
Durmo quando sinto o seu abraço.
Canto para tu ouvir minha voz.
Entôu uma melodia de amor.
Eu  necessito da morte,pra viver contigo.
O frio dessa tristeza congela o meu corpo,eu quero morrer por isso.
Quero morrer pelo que ainda vivo....
O amor.

Debra Rose of blood.

Dama de fogo

Dama da noite dos perdidos.
O teu trono é de fogo.
Toma do sangue dos que perderam a batalha.
Tua beleza brilha exuberante diante de teu trono.
Toma com regozijo e perfeição.
Tua reverencia é pura e sagrada.
Dama da vida.
Dama da morte.
Dama das fracas criaturas.
Teus olhos são o reflexo de um grande mal que se esconde.
Em teu coração o mal e o bem não cessam a batalha.
O mal está em toda a tua vida.
Teu poder acordou os que já dormiam.
Tu és dama de ódio.
Tu és dama de vingança.
Tua beleza é o poder de viver sobre as dores do mundo.
O poder é teu Dama de fogo.


Debra Roses of blood.

Corvos

Os corvos voam sobre mim.
E tomam minhas palavras.
O dia escureceu com a beleza de sua obscuridade.
Meus olhos choram.
O mundo implora pela vida.
Eu suspiro com a grande beleza de ser sozinha.
Suspiro com o dom de ser poetisa.
As palavras me seguem como um amigo oculto.
São palavras de meu silêncio.
O meu lado negro me liberta.
Sinto o cheiro suave da liberdade.
E por um segundo sinto a felicidade.
Como num vem e vai.
Sinto que estou viva quando sinto a chuva me molhando.
Sinto que estou viva quando o sol aquece a minha pele.
Vivo sem sentir este prazer.
Meu prazer é libertar o que nasce de mim.
O que imagino viver,sem saber se vivo.


Debra Roses of blood.

Anjo do mal

O sangue corre em tuas veias como a exência de um bem divinal.
Teus olhos mostram como espelho,uma criança pequena em seu leito maternal.
Em ti jaz a maldição dos condenados.
Em seu sangue já corre o pecado.
Seu espírito tende a morrer.
Anjo pequeno seu sacrifício é viver.
O mal irá te abraçar e não terás mais medo.
Teu coração será uma grande rocha,nada te tocará.
Teu poder crescerá a cada amanhecer.
Sua vida estará em mim.
Tu renascerás em meu poder,em meu poder te tocarei.
Serás meu anjo negro.
Serás minha perfeição.
Tu és o anjo da escuridão.


Debra Roses of blood.