sábado, 15 de dezembro de 2012

Sem destino

Na escuridão da noite busco a minha alma.Em direção ao vale das sombras da morte eu caminho.Toda minha vida não passou de ilusões e incertezas,mas talvez agora,eu tenha compreendido o significado dela.Não pertenço mais a esse mundo.caminho entre os dois mundos.Não tenho mais forças e nem quero lutar contra isso.As sombras se aproximam cada vez mais de mim,e agora já é tarde pra voltar.Não sei onde vou parar,mas sei que talvez nesse mundo de sombras ,eu encontre o descanso que não tive na mentira que os hipócritas chamam de vida.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Abismo

Na escuridão da noite encontro meu refúgio.As ruas desertas dessa selva de pedra tornam-se meu lar.O vento frio da noite bate em meu rosto,parecendo  mil agulhas em fúria.Caminho na escuridão sem destino.As sombras  da noite me guiam nessa jornada de dor e incerteza.Talvez meu destino seja apenas um...Sumir no mais profundo abismo.Abismo esse,que apenas a morte conhece.

sábado, 27 de outubro de 2012

Noite




Ouço o cantar a noite.Sim a noite quando sorrir.Sento na estrada observando  você partir.E dentro dos meus olhos fechados as lágrimas que me pedem para sair.Estou escondida na noite,por que estou negra por ti.Sinta o resto de meu coração não sei se ainda bate,mas chama por ti.  Lady Debra

Calma



Calma ser.Calma minha alma.Calma ao me render.Estou aqui tão calma te vendo sangrar.Gota a gota brilha em minhas mãos.E sua alma tentando me tocar.Não há vingança para meu ódio.Perdi a calma e agora estou sorrindo de mim mesma.De minha vitória.  Lady Debra.

Insanidade


Insanidade matando a irmandade.Insatisfeito e imaginário.A droga da mente.A carne que debate indiferente.Devaneio da alma.Retirei a calma.Te arma.Fragmentos chamo de dor.Essa dor que não deixa morrer.E o amor?Sim,a desaparecer.  Lady Debra.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Chora na noite vazia para libertar as lagrimas.
chora na carne fria por morte virtuosa.
o tempo chegou de repente na chuva nebulosa.
a alma queimou ardente na solidão poderosa.

A vida esta sempre é ausente de tudo que se prepara.
ouve sempre um inocente para viver desgraça.
ouve sempre um impuro.
para viver  a graça.

Ouve noite por noite onde um povo chorava.
agora tudo está enegrecido.
na dor,na morte.
O povo  cala.

Lady Debra Roses Of Blood.

cega escuridão.


sou a lua vertida no sangue da juventude.
sou a porta aberta para não deixar entrar.
gotas de sangue em meu tapete.
meu corpo que não quer levantar.

voz de um Deus no meu coração.
meu pensamento perdido na imensidão do que sinto.
meu espelho na mão.

A criança vestida de branco.
vermelho das rosas no chão.
lagrimas de um longo castigo.
que cega a escuridão.

Lady debra roses Of Blood.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sinto...



sinto a porta bater quando ouço um estrondo.
sinto a fúria correr quando sou eu quem fujo.
sinto meu corpo morrer quando persigo meu luto.

olho o que me olha e respondo ao que não me ouve.
toco o que não me toca,toco todo instante.
toco lagrimas falhas quando toco o meu sangue.

recolho a carne fraca costuro todo o restante.
junto minha alma falha, quando a vida persegue avante.
recolho meus olhos cegos, de meu ser martirizante.

Lady Debra.

domingo, 22 de abril de 2012

Onde guardo a minha tristeza...
Onde componho a minha solidão...
Onde me refugio do destino...
O meu mundo de ilusão.
By: Lady Debra Roses Of Blood.

quinta-feira, 29 de março de 2012

vento.

vento envia em mim  ventania.
choros e sussurros de uma noite lenta e amarga.
meus ossos como pó quebrantado por céculos de força na terra.
um suspiro vindo de mim atormentador.
um cântico de solidão em minhas mãos.
uma alma tão  vazia como o sol.
onde queima toda a vida que me restou.
Margens de um lindo suspiro de dor.
É o que eu respiro.
O meu furor.
Praga morimbunda, ridicula ao meu favor.
Um sorriso que desprende a noite no frio da montanha que
desfarça.
Todo frio.
Toda a dor.
Todo o meu sentido.
Todo meu amor.

Lady Debra Roses Of Blood.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Vaza meus pulsos.

Vaza meus pulsos tingindo  a prata.
Vaza meus olhos queimando as lagrimas.
A lua vela meu caminho sombrio.
Rastejando sobre as pedras sem achar a paz.
Sem achar lugar nenhum.
Meus pés atados por correntes que sempre carreguei.
E o vazio fala.
Eis a morte fugindo de mim.
Sombras que me enlouquecem.
Um tormento sem fim.
O pecado de minha alma.
O abismo infernal.
O bem e o mal.
Tudo igual.


Lady Debra Roses Of Blood.

Voe.

Voe...
Voe sobre o ontem memoriando o tempo perdido.
Voe sobre aquele sonho que escondi de você.
Desfaça o nó que sua garganta planejou.
Desfaça as cinzas de meu corpo que queimou.


Olhe o retrato caído pelo sopro do meu espírito sofredor.
E você diz não.
E a lagrima para no meio do espelho em minha mão.
Continue sonhando como um sonhador.
Estão rindo de você lá fora meu bem.
E eu protegendo seu coração.


A casa não está vazia sem meu ser.
Em cada canto tem minha memoria.
Você precisa ficar bem,eu eu também.
Lembra quando olhávamos a cidade atormentada la fora?
O vazio de cada ser?
Não somos vazios pois ainda tem o 'eu e você'.


Embora muitos anos passem e seu coração permaneça em cacos.
saiba que segurei sempre suas mãos.
sempre toquei o teu rosto.
sempre deitei em teus braços.
Amor eu sempre estive presente.


Lady debra Roses Of Blood.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Nunca vivi.

Sozinha vendo amargar as lagrimas que tocam minha boca.
Sentindo o coração enfraquecer com apenas um toque frio do mundo.
Me vendo caída e suja.
Morrendo triste.
É dia...
Já é noite.
tudo continua escuro aqui dentro da alma.
No meu mundo tudo negro.
A canção que canto sussurrando para os anjos da morte.
A canção que almejo entoar em meus gritos de dor.
O que você quer entender?
A dor?
O por que desse morrer?
Ou mesmo o dom das palavras?
Não há nada para se dizer quando o vazio espiritual diz tudo.
Minha alma morrendo.
O chão da minha cova cedendo.
Estou pronta para cair.
Estou pronta para ir manifestando a ingratidão de tudo que vive.
Vivi?
Nunca vivi nada.


Lady Debra Roses Of  Blood.