quarta-feira, 22 de junho de 2011

Bilhete de adeus.

A minha alma despedaçada.
tocada por uma lamina gelada.
Sozinha sangrava.
Sozinha morria.
A minha alma sorria,sobre seu próprio pranto.
A minha alma caía.
Ela sorria para a escuridão que assim a perseguia.
Sua noite eterna...
Sua noite sombria.
Minha alma em seu berço de amor.
Presa em sua dor.
Minha alma caía.
É dor...
É amor...
É morte.
É sua amante dor.
É sua nobre despedida.
Um ultimo bilhete de adeus.
Seu único momento de vida.


Debra Roses Of Blood.

Na escuridão.

Minha alma canta inconsciente.
Minha alma rasgada por uma lamina quente.
Minha alma vagava...
Minha alma inocente.
Murmúrios de dor,uma dor sanguinária.
Uma dor comovente.
A dor em meu peito chora.
Consequente a sangrar e sangrar.
Minha vida em sangue.
Minha vida insignificante.
Minha alma sonhava num tempo passado.
Amava e matava com a dor ao seu lado.
Minha alma vivia.
Minha alma respirava.
Minha alma vazia.
E na escuridão a minha alma sorria.
Com o abraço sombrio de uma noite fria.
Minha noite eterna...
Minha doce alegria.


Debra Roses Of Blood.

sábado, 11 de junho de 2011

Pálido.

Dançastes como uma melodia embriagante.
Reflectistes uma beleza negra em meus
olhos contempladores.
Te abracei em nosso mundo perfeito.
Eu o amei.
O observei ao escrever este poema.
O vi como a vida que flui na criatura mundana.
Eu sentia a tua presença em mim.
Derramei meu sangue para escrever minha vida para ti.
Palavras guardadas de meu amor insignificante.
Eu tive medo de morrer contigo.
Você dorme pálido em meu reino.
Seu túmulo está em meu cemitério de dor.
Anjo dos meus sonhos.
Minha dolorosa lembrança,vestida em tuas vestes negras,feitas por lágrimas de meu
amor ferido.
Meu amor que foi enterrado contigo.


Debra Roses Of Blood.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O adeus do amor.

Ele surgiu da neblina.
Em suas mãos haviam ataduras.
Ele era pálido como a lua.
Ele chorava.
Sua voz era um eterno silêncio.
Ele me falava através de seus olhos.
Ele sorria.
Ele mentia.
Senti o fardo de sua dor,quando ele mostrava seus espinhos.
Seu corpo temia.
Ele tocava o meu rosto murmurando
algo que eu não compreendia.
Mas suas lágrimas falavam tudo o que eu sentia.
Meu coração também sangrava.
Ao lado daquele precioso ser.
Pude ver que ele me amava.
O primeiro raio de luz solar nos separou.
Num adeus distante ele me acenou.
Me mostrando seu corpo caído no quarto.
Ele era meu grande amor.


Debra Roses Of Blood.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Noite.

Rogo-te preciosa noite.
A tua preciosa beleza.
Amo-te com fervor e devoção.
Noite...
Deusa...
Minha amada.
Louvo-te com adoração.
Noite de encanto.
É pra ti que eu canto.
Vivo em teu mistério.
Minha preciosa noite.
Me entrego a tua miragem
Noite...
Meu açoite...
Minha vida ambulante.
Desejo ser fiel.
Desejo ser amada.
Desejo ser a tua aliada.
Aliada a minha noite.


Debra Roses Of Blood.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Terra de guerra.

Eu vivo rodeada por pessoas,mas essas pessoas são como o nada.
Eu vivo em um mundo,mas o mundo não vive em mim.
Eu vivo e sei que não vivo.
Sou como o ar e ninguém me ver.
Não desejo ser vista.
Desejo apenas ser esta criatura solitária amiga de si mesma.
Minha amiga,minha solidão.
Minha eterna companhia.
Minha estrada é um deserto pútrido.
Nos meus campos não tem mais flores.
No meu céu não tem mais sol.
No meu mundo não tem mais pessoas.
No meu mundo não tem amores.
No meu mundo não tem sorte.
No meu mundo não tem esperança.
No meu mundo só tem morte.


Debra Roses Of Blood.

Pobre criatura.

No mistério da noite eis a alma doente.
Eis uma criatura ferida por suas próprias
mãos.
Nada pode salvar a criatura.
A criatura está doente,seu sangue escorre de sua face,seu sangue quente.
A criatura se afoga em sua loucura.
É a maldição dos condenados.
A criatura clama...
Socorro,um socorro que não atende.
Sua esperança está enterrada junto de corpos insignificantes.
Somos a doença.
A criatura sofre se debatendo mas a morte apenas a observa ao longe.
Seu tormento é eterno,seu tormento é constante.
Pobre criatura a qual não posso salvar.
Não posso salvar a mim mesma.

Debra Roses Of Bood.

O fantasma.

Ele me contempla a noite enquanto eu durmo.
Enxuga minhas lágrimas quando eu choro.
Ele me abraça quando eu estou me lamentando.
Ele está presente quando eu abro meus olhos.
Sorri quando eu chamo seu nome.
Ele permanece junto a mim na escuridão e quando raia o dia ele desaparece.
Ele me ama por que sacrificou seu sono para ficar comigo.
Ele me espera.
Ele me chama.
Posso ver o outro lado da vida através de seu ser.
Seu reflexo em meu quarto.
Eu ouço o seu chamado.
O chamado do meu lindo fantasma.
O fantasma que vive ao meu lado.

Debra Roses Of Bood.

Minha triste vida.

Vida minha triste vida.
Vida a qual lamento constantemente.
Vida a qual eu choro por sua triste sorte.
Vida assombrada por minha alma sofrida.
Desejo a tua inimiga morte.
A qual se esconde de mim e sempre foge.
Minha amada e sombria esperança me sustento em ti minha sorte.
Lamento dia a dia por esta mesma agonia,
que me assola,que me assombra,que me devora.
Lamento por mim,por minha frieza,por minha moleza.
Lamento pelo que eu vivo.
Lamento pelo que escrevo.
Lamento ainda mais pelo meu desprezo.
Pois eu vivo sem sonhar,vivo e me esqueço.
Debra Roses Of Bood.

Viúva da morte.

Dai-me os teus desejos estrelas de sangue.Dai-me a vida de uma alma caída.
Julgo-me perfeita nessa beleza estotiante.
A noite inveja o meu luto.
Faz-me ouvir teu lindo canto de amor...
De dor...
De morte.
Eu já não choro mas em teu túmulo,a frieza de tua face congelou meus sentimentos.
Faz-me ouvir tua voz preciosa.
A alegria de teu descanso.
Assim como a frieza da chuva que vem do norte.
Eu amei apenas a tua morte.

Debra Roses Of Blood.