segunda-feira, 30 de abril de 2012

Sinto...



sinto a porta bater quando ouço um estrondo.
sinto a fúria correr quando sou eu quem fujo.
sinto meu corpo morrer quando persigo meu luto.

olho o que me olha e respondo ao que não me ouve.
toco o que não me toca,toco todo instante.
toco lagrimas falhas quando toco o meu sangue.

recolho a carne fraca costuro todo o restante.
junto minha alma falha, quando a vida persegue avante.
recolho meus olhos cegos, de meu ser martirizante.

Lady Debra.

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