quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dama da noite

O sol morreu em silêncio.
Meu sangue vivo.
Tomou conta do céu.
Meu céu purpúreo.
O silêncio foi quebrado pelo vento.
Na quase completa escuridão.
Vários rostos vazios.
Tudo parecia não ter vida.
Todos ao meu encontro.
Ao meu sacrifício.
A deusa do encanto.
a melodia de meu canto.
Os condenados a me darem a vida.
Todos a matarem minha sede.
Meu lindo imortal a refletir pelo céu.
Minhas lágrimas a banharem esses rostos.
Eu lavei cada alma.
Cada alma minha.
Cada vida ao meu açoite.
Eu sou a deusa do encanto.
Sou a dama da noite.


Debra Roses of blood.

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