sábado, 9 de abril de 2011

Corvos

Os corvos voam sobre mim.
E tomam minhas palavras.
O dia escureceu com a beleza de sua obscuridade.
Meus olhos choram.
O mundo implora pela vida.
Eu suspiro com a grande beleza de ser sozinha.
Suspiro com o dom de ser poetisa.
As palavras me seguem como um amigo oculto.
São palavras de meu silêncio.
O meu lado negro me liberta.
Sinto o cheiro suave da liberdade.
E por um segundo sinto a felicidade.
Como num vem e vai.
Sinto que estou viva quando sinto a chuva me molhando.
Sinto que estou viva quando o sol aquece a minha pele.
Vivo sem sentir este prazer.
Meu prazer é libertar o que nasce de mim.
O que imagino viver,sem saber se vivo.


Debra Roses of blood.

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