Descansa em minha vida meu pobre mortal.
Na tristeza de ter ida.
No trajeto de cada dia.
Nos pedaços de cada sonho.
Sem orgulho.
Abre teus olhos a minha amada morte.
A qual eu devo toda a minha vida.
Entrega-me a tua vida.
Falece neste sono impuro.
Deita teu corpo fora.
bebe da taça perdida,esgotada de teu julgo.
Teu cheiro é suave.
Suave como gotas de orvalho caindo sobre os campos da terra.
Tua pele jaz pálida como a beleza de nossa lua.
E teu suspiro como o silêncio tumular dos que já dormiram.
Descansa em minha vida meu pobre mortal.
Agora jaz teu imortal.
dentro de mim.
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