sábado, 9 de abril de 2011

Amanhã.

Sinto-me evaporar a cada instante que me dou conta da realidade a qual vivo.
Sinto-me desfazer em minúsculas partículas de lágrimas doentes.
Me sinto doente a cada passo que dou no chão feito de espinhos.
Não ouço mais o vento a noite,nem ouço os pássaros de dia.
Vejo apenas uma velha sombra quando me olho no espelho.
Vejo meus pedaços no chão.
Vejo um mundo inteiro desabar,pessoas de olhos feichados a ignorar essa vida.
Eu ignoro essa pessoas.
Fui marcada pela fúria do altíssimo,o rei das dores,fui marcada para ser vazia.
Mais eu sei que amanhã verei tudo novamente em perfeito estado.
No estado lastimavél.
Não é meu esse querer,mais é meu esse viver.
Amanhã eu espero que eu não me der conta de tudo isso isso que vejo em toda a vida.
Amanhã eu espero acordar mais vazia,e perder a noção de tudo o que eu vivo lá fora.
Espero mais uma vez por uma eternidade ficar presa aqui dentro no meu refugio sombrio.
Longe de tudo o que me fere.

Debra Roses of blood.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: