sexta-feira, 20 de maio de 2011

Alma sem nome.

Sentada sobre os túmulos posso ouvir os
sussurros desses corpos.
Corpos se desfazendo como a poeira no deserto.
Ouço choros a minha frente pessoas que desejariam ainda viver.
Tenho pena de mim.
Tenho pena de não morrer.
Deitada sobre um túmulo frio.
Um túmulo frio e sem nome.
Uma alma que não teve passado.
Uma alma que não viveu.
Essa alma sempre se esconde.
A essa alma dou o meu nome.
Tristeza,solidão e dor.
Uma alma ainda vazia,em busca de seu amor.
A alma ainda canta na esperança de que alguém lhe ouça.
A alma ainda dança tristemente como eu era quando criança.

Debra Roses Of Blood.

Um comentário:

  1. olá... escrevo poemas goticos tbm...

    és rrealmente muito boa com as palavras.

    estou te seguindo.
    visite meu blog e veja o q acha...

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