terça-feira, 18 de outubro de 2011

Chuva sangrenta.

O céu se formou em nuvens de sangue.
Chuva sangrenta sobre a face da terra.
O céu em pranto.
Lágrimas de morte.
Um pesadelo real.
Indícios marcantes do mal.
O horror de uma vida longa de medo e dor.
Uma vida sem viver.
Almas sofridas.
Almas cruéis.
Almas corrompidas.
Eu as vejo,com meu medo.
Com a minha dor.
Vejo o mar de tortura a minha frente.
Vejo o céu desabar em lágrimas cruéis sobre mim.
Vejo a luz se alimentar de minha angustia.
Vejo o universo desabar e eu continuo viva por fora.
Viva sem ser vista.
Viva como a morte que é percebida.
Pois hoje a morte vem,e amanhã a morte se desfaz.
Como o vento que se vai...
Quem parte é ficado para traz.


Debra Roses Of  Blood.

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