quinta-feira, 28 de julho de 2011

É o fim.

É o fim.
O medo pulsa meu coração arfando.
É a dor.
É o frio na minha alma.
É o fogo massageando a minha pele.
Socorro!
É o que se ouve vindo das chamas.
Pecados sendo arrancados pelo fogo.
Blasfémias jorradas pelo ódio.
Almas de joelhos prostrados.
Implorando fim ao sofrimento.
Pobre crianças tolas.
Não há mais nada a fazer.
Apenas morrer e morrer e morrer.
Morrer e continuar vivo.
Morrer e não morrer.
Implorações a morte.
A morte não mais ouve.
Estamos ardendo no fogo.
Estamos queimando as pestes.
Queimando vidas.
Limpando feridas.
Pois já é o fim.


Debra Roses Of Blood.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: