segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sem tardar.

Ao alvorecer de cada capítulo rabiscado
de minha vida deito na imensidão do deserto vigiando o norte a espera de que as areias frias me tragam mais do que as tuas tristes memórias.
Rabisco o chão martirizando meu próprio
sangue para ouvir você cantar.
Rogo ao que não me ouve mas eu prefiro
acreditar.
Que a dor é passageira e que breve é o
seu voltar.
Me passo por tola no mundo mas que não
me entende, nunca soubera o que é amar.
Pois é como a alma distante e um corpo
que não consegue se levantar.
É como a caminhada no horizonte e o nada
que ninguém consegue explicar.
Que os ventos me levem distante onde eu possa enterrar.
Tudo o que me mata e abrange.
Tudo que eu não quero citar.
Por que sou o silêncio que sofre bem longe
Que vive.
Que chora.
Que teme.
E não se tarda a esperar.


Debra Roses Of Blood.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente: